quinta-feira, 23 de agosto de 2012









É um mar revolto, não é fácil de seguir... As minhas tensões, os teus impulsos. Onde isso vai dar, moça? Já provamos, no arrastar do caminho , que somos a soma de dois corações que de tão perfeitos, se machucam, se arranham, se amam, se esfolam, se querem... Quem somos nós, você e eu, para nos colocar entre o nosso querer? Te afogo em minhas sinceridades e de 'tu', não cobro certezas e nem consenso. Se era o meu peito aberto que queria, pois bem, conseguiu... Ele está aí, violado, aberto, escancarado a mercê de sua vontade... O que derrama dele não é sangue, é confiança, é esperança num amor que não sei mais sentir. Haverá um momento em que nossas imperfeições falarão mais baixo e a voz de nossos corações passarão de fato por cima da razão... Continuo aqui, nas sombras, clandestino, a postos... É só chamar.

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