'Le Banlieu'
Feitiços e
encantos na esquina escura dos espíritos que se perdem no auge do gozo torto de
nossas emoções. Trafego nas tragédias espirituais. Alimento-me do desgosto que
dá origem a novas esperanças, novos suspiros, novas canções. Não sinto amor
pelo amor. Eu sou amor, bruto, impossível de ser lapidado, sou livre, voo alto,
para além das nuvens. Mergulho como um falcão, rasgando o vento e as canções do
sol! Sou fogo e sou gelo, não meço esforços para ser mais do que se é
permitido. Não fito olhares, apenas mergulho em olhos abertos pr’uma nova
verdade... Que os meus feitos se entrelacem com os teus afetos e que, como num
jogo de luz e espelhos, possamos sobrevoar a névoa espessa de nossas almas alcançando por fim a morada de nossos corações.
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