domingo, 3 de fevereiro de 2013

Le Banlieu







'Le Banlieu'



Feitiços e encantos na esquina escura dos espíritos que se perdem no auge do gozo torto de nossas emoções. Trafego nas tragédias espirituais. Alimento-me do desgosto que dá origem a novas esperanças, novos suspiros, novas canções. Não sinto amor pelo amor. Eu sou amor, bruto, impossível de ser lapidado, sou livre, voo alto, para além das nuvens. Mergulho como um falcão, rasgando o vento e as canções do sol! Sou fogo e sou gelo, não meço esforços para ser mais do que se é permitido. Não fito olhares, apenas mergulho em olhos abertos pr’uma nova verdade... Que os meus feitos se entrelacem com os teus afetos e que, como num jogo de luz e espelhos, possamos sobrevoar a névoa espessa de nossas almas alcançando por fim a morada de nossos corações.

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